quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Número 2, escrever é difícil

Todo mundo um dia precisa parar e pensar: e aí, afinal, o que eu quero dessa vida? Porque viver dia após dia apenas passando os dias, tirando o que eles têm de bom para dar, aproveitando o tempo com os amigos, com a família, com quem importa, fazendo o que gostamos, fazendo o que somos obrigados a fazer, comendo coisas gostosas e outras nem tanto, dormindo, acordando cedo, fazendo exercício para manter a saúde é muitas vezes muito bom. Mas um dia a gente precisa parar, nem que seja um pouquinho, porque ninguém vai realmente virar pra gente e dizer “esse é o sentido da vida!”. Nenhuma máquina vai calcular a resposta para a questão mais importante de todas. A resposta não vai ser 42. E mesmo que seja, a gente ainda vai ter que entender, cada um por si, o que isso quer dizer.

Quarenta e dois.

Pode querer dizer tantas coisas… Pode significar tudo e pode significar nada, pode significar vida e pode significar morte. Uma vez me disseram que queria dizer que existem quarenta e dois bons motivos para se viver a vida, como quer que ela venha para você. Mas não me disseram que motivos eram esses. Outra vez me disseram que ninguém devia tentar entender essas coisas, porque a gente nunca vai saber a resposta certa de qualquer modo. Eu já pensei que todo mundo tem que encontrar a sua. E que a resposta pode ser qualquer coisa. A minha resposta à pergunta sobre porque eu estou viva vai ser a partir de hoje serendipity e isso não precisa estar certo nem significar nada pra mais ninguém.

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