quinta-feira, 9 de junho de 2011

Número 8, querido diário

Madrugada. Um cigarro aceso, o vento frio da janela. O som de Dylan ao fundo.
Olho para as luzes acesas da cidade e me dou conta de que estou exausta do mundo.
Tenho voz, mas não sei o que dizer. Não tenho mais o que cantar. Milhares de perguntas flutuam pela minha mente, não tenho nenhuma resposta.
Quão longe terei que ir nessa busca incessante por algum significado? Quão baixo, quão profundo? Quão extremo? Logo vem a manhã, mas nada vai ter mudado. E depois resta apenas esperar novamente pela madrugada.

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